O vídeo “5 Mosaicos de Caras e Ideias”, produzido por alunos das turmas C31 e C32 da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente João Belchior Marques Goulart, sob orientação da professora de História Michele Rossoni Rosa, foi premiado com o 2º lugar na final do projeto “Conhecendo o Ministério Público”. O concurso, organizado pela Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP/RS), divulgou suas premiações em evento na tarde de sexta-feira, 7. Na final, foram apresentados os 14 trabalhos selecionados – sete na categoria “individual” e outros sete na categoria “grupo” – entre os inscritos no projeto. Eles deveriam mostrar, em forma de conto, crônica, poesia ou vídeo, o que sabiam sobre e o que esperavam do Ministério Público (MP), após a leitura de cartilha distribuída pela AMP/RS.
Os alunos da João Goulart optaram então por produzir um minifilme, com roteiro escrito por eles próprios, no qual cada um falava o que esperava do MP em setores como educação, saúde, segurança e meio ambiente, que lhes rendeu a segunda colocação na categoria, além de R$ 700,00. “Estamos com a sensação de dever cumprido. Mesmo que não ganhássemos, tínhamos a certeza de ter feito o nosso melhor”, afirmou a aluna Talita da Rocha Fragoso, 14 anos, da C32. “Além da alegria pelo prêmio, fica o conhecimento sobre o Ministério Público”, conclui a jovem.
O primeiro lugar da categoria “grupo” ficou com alunos do Colégio Farroupilha. Já a primeira colocação da “individual” ficou o aluno Gabriel da Rosa Silveira, da Escola Estadual Violeta Magalhães, que elaborou poesia questionando o fato de uma colega deficiente física não poder acessar a biblioteca da instituição por não haver rampas nem elevador no local.
Após a divulgação dos premiados, a vice-diretora social da AMP/RS, Guacira Almeida Martins, anunciou que, a partir do trabalho de Gabriel, um processo será iniciado para averiguar os motivos da falta de acessibilidade na escola. “Esse é o objetivo do projeto, levar o MP até a população por meio das escolas e dos jovens, que representam o futuro da nação, e descobrir quais são os anseios e as dificuldades enfrentadas em cada comunidade”, afirmou. “Esperamos, ano que vem, poder atingir outras cidades do estado e tornar esse diálogo ainda maior”, ponderou.
