segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Eu quero andar nas coxilhas....

...sentindo as flechilhas das ervas do chão.
ter os pés roseteando de campo, ficar mais trigueiro com sol de verão.
fazer versos, cantar as belezas desta natureza sem par...
E mostrar para quem quiser ver o lugar pra viver sem chorar!
EM TEMPOS DE COMEMORAÇÕES DA SEMANA FARROUPILHA A BIBLIOTECA ESCOLAR DYONÉLIO MACHADO SUGERE O ESCRITOR GAÚCHO:
CYRO MARTINS-(1908-1995), nasceu em Quarai, na fronteira sudoeste do o Rs, filho de um pequeno comerciante da região. Com 12 anos mudou-se para Poa a fim de estudar. Formou-se em medicina em 1933 voltando para sua terra natal. Mais tarde fixou-se definitivamente em Porto Alegre, dividindo-se entre a psicanálise e a literatura, o ensaio e a ficção, converteu-se numa das figuras intelectuais mais respeitadas no Rio Grande do Sul.
OBRAS: A Trilogia do Gaúcho a pé
-Sem rumo (1937) -Porteira Fechada (1944) -Estrada Nova (1954)

A Trilogia do Gaúcho a Pé
Enquanto outros autores nos apresentaram o monarca dos pampas, personagem épica na conquista e na defesa da terra, Cyro nos forneceu outra visão do gaúcho: o trabalhador descapitalizado, pobre, desempregado, que substitui o trabalho do campo por um sub-emprego na cidade-ogaúcho a pé.
A temática do gaúcho a pé, cujo aspecto nuclear é a lenta expulsão dos peões da estância e sua inexorável pauperização nos cinturões de miséria das cidades da campanha, não foi apenas um achado casual. A temática surgiu a partir de um modo de ver os problemas, da sua circunstância social. Como médico em Quarai conheceu de perto e muito cedo as diferenças sociais e a miséria instituída pelos latifúndios.
ROMANCE PORTEIRA FECHADA
Narra a história de João Guedes, um gaúcho pobre que vive com a família, numa pequena propriedade rural, meia quadra de campo arrendada, no interior de Boa Ventura. João Guedes e sua esposa Maria José, juntamente com seus cinco filhos, criavam e cultivavam para sobreviver. Todavia a miséria, antes tolerável na estância, alcança situação extrema e terrível quando o proprietário, Seu Bento, se vê obrigado a vender as terras que serão incorporadas a um latifúndio sob o domínio de um grande fazendeiro, Júlio Bica.
João recebe a visita do próprio Julio Bica que o informa da transação e da necessidade de ele entregar a propriedade o quanto antes. Na manhã seguinte, ainda aturdido com a situação, fica sabendo do suicídio de Seu Bento.
Inevitavelmente, João é forçado a sair em busca de um novo lugar para morar com a família.
Quer saber o final deste romance?
Retire-o na biblioteca
Te esperamos!!!!




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